A Feira do Centro de Guarulhos, passou por outros quatro endereços antes de se fixar desde 2007, na Rua Tapajós, com cerca de 100 barracas. Entenda melhor por quais locais passou a Feira Livre Centro: se estabeleceu em 1958 na rua D. Pedro, depois de dez anos se transferiu para a Rua Diogo de Faria, em 1974 foi para a Rua Padre Celestino e após quatro anos, estava na Av.Paulo Facini.
Nessa primeira edição do blog, conheca nosso personagem central.
JOSÉ MEDINA DE ALMEIDA
APELIDO( CABEÇÃO)
Tem 49 anos, cursou até a 6º série do ensino fundamental, trabalha a 35 anos na feira sendo na sua maioria em guarulhos.
Questionado se utiliza máquinas de cartões de crédito o mesmo diz que no primeiro momento sim mas depois optou por não usar devido a queda nas vendas e por serem valores menores.
Com ele trabalham 5 funcionários, são eles:
Edmilson,44 anos
Janio, 42 anos
Fernando,38 anos
Adriana, 32 anos
Cléber, 30 anos
Conhecido por seu carisma e temperamento forte, "Cabeção" ao longo do seu dia a dia na feira nos confidenciou 2 histórias curiosas:
A 18 anos atrás estava ele em sua rotina normal quando uma cliente chega e o questiona sobre o abacaxi, até ai normal, mas não parou por ai, segundo ele, a cliente sem motivo algum começou a irritá-lo e sem qualquer intenção de levar o abacaxi, não deu em outra quebrou dois abacaxis na cabeça da cliente, os dois foram parar na delegacia.
Uma outra vez visualizava uma cliente que acabava de chegar em sua barraca e não parava de apertar os mamões um a um, segundo ele, estragando a mercadoria, o mesmo q perguntou:
- A senhora quer um mamão
Ela responde:
-Sim, quero.
Ele fala:
- Então toma!!!
Pegou um mamão apertou bem forte e esfregou na cara da cliente.
"Cabeção" nos conta com ar sorridente lembrando o seu feito.
Por ser um dos feirantes mais antigos da feira, por seu jeito sincero e carismático, sua barraca está sempre cheia de clientes.
APELIDO( CABEÇÃO)
Tem 49 anos, cursou até a 6º série do ensino fundamental, trabalha a 35 anos na feira sendo na sua maioria em guarulhos.
Questionado se utiliza máquinas de cartões de crédito o mesmo diz que no primeiro momento sim mas depois optou por não usar devido a queda nas vendas e por serem valores menores.
Com ele trabalham 5 funcionários, são eles:
Edmilson,44 anos
Janio, 42 anos
Fernando,38 anos
Adriana, 32 anos
Cléber, 30 anos
Conhecido por seu carisma e temperamento forte, "Cabeção" ao longo do seu dia a dia na feira nos confidenciou 2 histórias curiosas:
A 18 anos atrás estava ele em sua rotina normal quando uma cliente chega e o questiona sobre o abacaxi, até ai normal, mas não parou por ai, segundo ele, a cliente sem motivo algum começou a irritá-lo e sem qualquer intenção de levar o abacaxi, não deu em outra quebrou dois abacaxis na cabeça da cliente, os dois foram parar na delegacia.
Uma outra vez visualizava uma cliente que acabava de chegar em sua barraca e não parava de apertar os mamões um a um, segundo ele, estragando a mercadoria, o mesmo q perguntou:
- A senhora quer um mamão
Ela responde:
-Sim, quero.
Ele fala:
- Então toma!!!
Pegou um mamão apertou bem forte e esfregou na cara da cliente.
"Cabeção" nos conta com ar sorridente lembrando o seu feito.
Por ser um dos feirantes mais antigos da feira, por seu jeito sincero e carismático, sua barraca está sempre cheia de clientes.
Maria Isalinda da Costa
Tem 48 anos, trabalha a 40 anos na feira, trabalha com apenas um funcionário sendo ele Gilberto de 52 anos,
especialidade barraca de legumes.
Iraci Vieira Soares
Tem 46 anos, trabalha a 13 anos na feira, tem 6 funcionários
especialidade barraca de peixe fresco, faz entregas a domicilio
foi a 1º barraca a utilizar cartão de crédito, segundo ela mesma diz.
Maria de Fátima
49 anos
Trabalha a 18 anos na feira
Especialidade Bazar
não possui funcionários fixos, paga por dia um funcionário avulso para armar e desarmar a barraca.
História das Feiras Livres de São Paulo
As feiras livres funcionam no Município de São Paulo desde meados do século XVII, haja vista a ocorrência de uma certa oficialização para venda, em 1687, de "gêneros de terra, hortaliça e peixe, no Terreiro da Misericórdia".
Em fins do século XVIII e começo do século XIX, estruturam-se as feiras fora da cidade, nos locais de pouso de tropas, ou um início de mercado caipira e a Feira de Pilatos, no Campo da Luz, estabelecida pelo então Governador Melo Castro de Mendonça.
Em 1914, foi criada a Feira Livre por meio do ato do Prefeito Washington Luiz P. de Souza, não como projeto novo, mas sim como o reconhecimento oficial de algo que já existia, tradicionalmente, na cidade de São Paulo.
Através do Decreto nº 5.841, de 15/04/1964 - um dos mais detalhados e completos elaborados pela Prefeitura do Município de São Paulo -, as feiras foram reorganizadas, ordenando-se a forma de sua criação, suas dimensões, disposição das bancas por ordem cronológica e ramo de comércio e dividindo-as nas categorias Oficiais e Experimentais.
Em 1974, o Decreto nº 11.199, de 02/08/74, dispõe que as Feiras Livres têm caráter supletivo de abastecimento. É determinada a utilização de equipamentos isotérmicos especiais para a venda de aves abatidas, miúdos e pescados, bem como o uso de uniformes pelos feirantes.
As Feiras Livres são grandes fontes de empregos e escoamento da produção de hortifrutigranjeiros, além do tradicional comércio de pescados.
As feiras livres funcionam no Município de São Paulo desde meados do século XVII, haja vista a ocorrência de uma certa oficialização para venda, em 1687, de "gêneros de terra, hortaliça e peixe, no Terreiro da Misericórdia".
Em fins do século XVIII e começo do século XIX, estruturam-se as feiras fora da cidade, nos locais de pouso de tropas, ou um início de mercado caipira e a Feira de Pilatos, no Campo da Luz, estabelecida pelo então Governador Melo Castro de Mendonça.
Em 1914, foi criada a Feira Livre por meio do ato do Prefeito Washington Luiz P. de Souza, não como projeto novo, mas sim como o reconhecimento oficial de algo que já existia, tradicionalmente, na cidade de São Paulo.
Através do Decreto nº 5.841, de 15/04/1964 - um dos mais detalhados e completos elaborados pela Prefeitura do Município de São Paulo -, as feiras foram reorganizadas, ordenando-se a forma de sua criação, suas dimensões, disposição das bancas por ordem cronológica e ramo de comércio e dividindo-as nas categorias Oficiais e Experimentais.
Em 1974, o Decreto nº 11.199, de 02/08/74, dispõe que as Feiras Livres têm caráter supletivo de abastecimento. É determinada a utilização de equipamentos isotérmicos especiais para a venda de aves abatidas, miúdos e pescados, bem como o uso de uniformes pelos feirantes.
As Feiras Livres são grandes fontes de empregos e escoamento da produção de hortifrutigranjeiros, além do tradicional comércio de pescados.
História das Feiras Livres
As feiras são fenômenos econômicos sociais muito antigos e já eram conhecidas dos Gregos e Romanos.
As feiras livres existem no Brasil desde o tempo da colônia. Apesar dos "tempos modernos" e dos contratempos que elas causam em grandes cidades, elas não desaparecem. Em muitos lugares no interior do país elas são o principal e, às vezes, o único local de comércio da população. Muitas vezes elas funcionam também como cen-
tros culturais e de lazer.
Estas feiras devem ter se originado há muito tempo, quando as pessoas se reuniam periodicamente em algum ponto pré-determinado da cidade para vender seus produtos à população ou mesmo realizar trocas. Com o tempo provavelmente o número de pessoas foi aumentando e o poder público interveio com o objetivo de disciplinar, fiscalizar e, é claro, cobrar os impostos.
Em muitas barracas nota-se que as pessoas que estão trabalhando são todas de uma mesma família. Para quem observa de fora a feira parece um teatro cheio de personagens, cada um com sua história.
A feira é uma "confusão" perfeitamente organizada onde tudo parece funcionar na hora e no lugar certo.
As feiras são fenômenos econômicos sociais muito antigos e já eram conhecidas dos Gregos e Romanos.
As feiras livres existem no Brasil desde o tempo da colônia. Apesar dos "tempos modernos" e dos contratempos que elas causam em grandes cidades, elas não desaparecem. Em muitos lugares no interior do país elas são o principal e, às vezes, o único local de comércio da população. Muitas vezes elas funcionam também como cen-
tros culturais e de lazer.
Estas feiras devem ter se originado há muito tempo, quando as pessoas se reuniam periodicamente em algum ponto pré-determinado da cidade para vender seus produtos à população ou mesmo realizar trocas. Com o tempo provavelmente o número de pessoas foi aumentando e o poder público interveio com o objetivo de disciplinar, fiscalizar e, é claro, cobrar os impostos.
Em muitas barracas nota-se que as pessoas que estão trabalhando são todas de uma mesma família. Para quem observa de fora a feira parece um teatro cheio de personagens, cada um com sua história.
A feira é uma "confusão" perfeitamente organizada onde tudo parece funcionar na hora e no lugar certo.
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